quarta-feira, 7 de outubro de 2009

MULHERES UNIDAS!

COOPERART - Cooperativa feminina do Poty

Em oito de setembro de 2006 foi criada a COOPERART, Cooperativa das Artesãs do Pólo Cerâmico do Poty. Formada por trinta mulheres, elas passam a ter, além de cursos de capacitação, espaço para a comercialização de seus produtos, em feiras expositivas e no próprio centro de produção das peças, no Pólo Cerâmico. O primeiro produto a ser feito pela cooperativa foi a bijuteria em cerâmica. Via-se a necessidade de algo especificamente criado por mulheres, já que o “entorno” era desenvolvido predominantemente por homens. O diferencial dessas bijuterias é que são trabalhadas em cores naturais, valorizando os tons de argila que existem no Piauí.

Buscando somar a mulher ceramista na comunidade do Poty com a identidade cultural do bairro, as artesãs da COOPERART desenvolveram diversas coleções vencedoras em três anos consecutivos no evento “Casa Piauí Design”. Em 2006, Com o nome de “Catirina”, a primeira é inspirada na tradição do bumba-meu-boi. No ano seguinte a COOPERART é premiada no evento com a coleção “Mulheres do Poty”, onde são produzidas peças que retratam as diversas atividades desempenhadas por elas, desde o início do bairro. No ano de 2008, a coleção “Cambo” foi a da vez, fazendo referência à cultura pesqueira do Poty Velho. Atualmente a coleção “Raízes do Poty”, exposta no evento no final do mês de maio, resgata as formas de filtro e potes, primeiros produtos desenvolvidos no local, e utiliza de fibras e sementes da região na confecção de luminárias. Segundo o SEBRAE, a COOPERART é uma das cooperativas mais empreendedoras do Brasil, por essa razão ostenta o selo Top 100 de Artesanto, do ano de 2008. VEJA MAIS!

Prêmios estes que denotam não apenas as peças, as coleções em si. Mas todo o trabalho e dedicação de mulheres que empenharam todo seu esforço para que tais coleções fossem consideradas de tamanha relevância. Esforços estes que somados à paixão avassaladora à profissão tornam às artesãs referenciais de vida e dedicação ao que se produz.


POR: Ana Isabel Freire, Mariana Guimarães e Nina Nunes

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